
Ando contestando muitas opiniões que acreditava que eram certas e únicas.
Sempre comentei em tom de piada que tenho o "dedo podre"...
Se eu entrasse numa sala com um monte de homens bacanas e do bem... eu ía apontar e escolher o mais errado, o mais canalha e o que com certeza iria me fazer apaixonar por ele e que depois me faria sofrer...
E, por coincidência ou força do destino, isso me acontecia. Aí eu me desculpava pensando "É... vc tem o dedo podre e o coração bobo msm! Já era de se esperar esse desfecho...".
Mas hoje, percebo que temos a oportunidade de escolher se apaixonar ou não por uma pessoa.
Pode parecer muito racional isso que estou dizendo... Mas é algo difícil de se administrar, porém não menos emocional, pois entre o interesse e a paixão há um breve espaço, que muitas vezes deixamos passar despercebidos. É quando motivados pelo jogo da conquista e/ou curiosidade decidimos pagar para ver no que vai dar...
Temos a oportunidade de ao invés disso, dizer "Legal! Mas não é pra mim!"...
Mas não.... pagamos para ver e aí culpamos outro pela nossa frustração.
Não to levantando a bandeira do medo do desconhecido... pelo contrário... Temos que arriscar sim... Mas principalmente se tivermos prontos para aceitar que o coração pode sim sair partido no final das contas... mas que a responsabilidade não é exclusivamente do outro. E só nós podemos juntar os caquinhos, pois o coração sendo nosso e temos a obrigação de cuidar dele!
Temos que perder a ilusão de que uma pessoa completa a outra, pois devemos ser inteiros sempre! Com ou sem o outro!
"In every heart, there is a room,
A sanctuary safe and strong.
To heal the wounds of lovers pasts,
Until a new one comes along.
I spoke to you in cautious tones,
You answered me with no pretense.
And still I feel I said too much.
My silence is my self-defense.
And everytime I’ve held a rose,
It seems I only felt the thorns."
(And so it goes - Billy Joel)
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